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o ViaDo e a vAgAbUnda

Entre o viado e a vagabunda existe um amor “… que não se pede e não se mede”… um amor de encontro das cores e texturas… ela reluzente e intensa, ele leve e lindamente dócil caminham de mãos dadas e abraçados pela cidade… sorriem… dançam… divergem… trocam carinhos e confidências… aprendem um com o outro… dormem juntos o sono terno que só pode ser experimentando e vivenciado com quem se ama… Boemiamente se despem nas ruas da LiSÓtima de LuZBoa… Num trago e outro expirando fumaça constatam o esvanecimento da vida… e nesse momento se falam sem palavras e se sentem sem toque…


Violeta Serena
Barcelona, 23 de dezembro de 2015
Para o meu amor canário

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pousa a mão na minha buceta  acariciando os pequenos e grandes lábios em forma de  flor desabrochando  entre os seus dedos à espera dos seus lábios...  beija todas as terminações nervosas da  minha buceta e faz poesia terna com a sua língua nas paredes úmidas que abrigam o meu ponto [G] de amor...  cheira toda à extensão da minha buceta, como se fosse pétalas de mistério, respira os segredos de mim guardados no meio das minhas pernas para ti...  Violeta Serena Florianopólis, 29/12/2018 Foto: Maíra Zenun

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