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Mostrando postagens de julho, 2017

dEUs-DaRá CaBeLo prEtO a PauLa!?

l á, longe de tudo… afastada do mundo virtual… e imersa no mundo de sol e águas salgadas, observei tudo à minha volta!... o calor me transportava à Amazônia e ao Cerrado Brasileiro… entre a braveza do mar aberto e a calmaria da lagoa, ousei banhar-me nas águas frias dessa outra margem… confesso que foi um ato de fé e de amor… ele fitou-me nos olhos, segurou nas minhas mãos e disse-me: vem! confia!... e apesar da minha crônica desconfiança das águas desconhecidas tomei banho de sal grosso (ou fino) concentrado e aliviei as angústias dilacerantes do meu coração nos últimos dias… aquela lagoa escura, remetia-me a «Lenda do Abaeté» do Caymmi e eu fiquei cantarolando dentro de mim: “no Abaeté tem uma lagoa escura, arrodeada de areia branca…” caminhando sem destino nas ruas da Vila sem gente, deslumbrava-me com as formas e cores das flores ao cair da tarde de veraneio… sabe, acho que o que sinto pelas flores não é amor incondicional… mas sim… uma estranha, compulsiva e irrestrita obsessão

sExtA

hoje é sexta-feira na minha terra é dia de Oxalá dia de vestirmos roupas brancas bater a cabeça nas escadarias do Bonfim e não comermos azeite de dendê mas há quem coma óleo de palma em dia de sexta… mas já fazem muitas sextas-feiras que estou aqui no lado de cá do atlântico e nessa sexta julina de veraneio no alto dessa cova descovada vamos ter mais um encontro com as imagens em movimentos... e nesses bailes imagéticos bailamos negramente e vamos encontrando: ... línguas... rostos... mãos... pés...  sons... flores... cores... dores... amores... Violeta Serena Lisboa, 28 de julho de 2017.