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Mostrando postagens de outubro, 2017

grAdA

Grada! a primeira vez que ouvi esse nome gostei da sonoridade não sabia a quem pertencia mas era uma palavra bela... ontem foi dia de presenciar a presença da Grada! voz firme-suave sorrisão de acolhimento arte materializada e nas paredes do cubo-branco uma máscara ao longe na proximidade de nós… Grada! sabe, ontem foi dia de encontrar você! referência inspiradora de texto certeiro nessa vida incerta “Eu tive que ler muito. Aprender. Estudar. Eu li muitos livros” Grada! hoje despertei mais uma vez cercada de livros confiante nas escritas visuais de dentro… Violeta Serena Lisboa, 27 de outubro de 2017 Foto: Bia Leonel Para a Grada Kilomba

dEvAnEIO dA âNCorA

luz de esperança reluzindo no castelo de areia em noite de lua cheia… vozes além-mar devaneiam no alto-falante das conchas de outrora… no porto da saudade desatei a âncora do apego ao nada e parti… Violeta Serena Lisboa, 18 de outubro de 2017

dIÁrIO dE uM prEtErImEntO NeGRo

caminhando sobre as agulhas das minhas memórias espetei dolorosamente os meus sentimentos semi-cicatrizados… em algum lugar desse órgão irracional chamado cérebro tem alguma coisa que não funciona racionalmente… tico e teco não dialogam com a vida vivida… sabe, ao saber que ele já tinha outra e tantas outras, assim como já tenho outro e tive tantos outros depois dele, fiquei abalada!… o preterimento do passado reverberou no meu corpo do presente… dei-me conta que não estou sentindo uma dor de amor… porque o amor entre nós nunca existiu… as juras de amor que ele me fez, foram apenas desonestidade poética… antes de atravessar o atlântico devotei toda a fé que não trago em mim no amor que ele dizia sentir por mim… queria ser amada! e ele segurava na minha mão… dava-me a maior prova de amor que um homem pode me ofertar: caminhar de mãos dadas comigo! parece tão pouco, né? mas para mim é muito! equivale a um eu te amo ou um amo-te… naquele cais do porto acreditei que viveria com ele um rom