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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

bEnçÃOs dE YeManJá

meu corpo precisa parar minha mente precisa aquietar minha vida precisa desacelarar… sinto o coração bombardeando tensões os olhos vertem emoções travo minha glote e saio do holofote… desejo dormir longamente ter um dia contente mas meus sentidos me desobedecem minhas emoções me perseguem… a melancolia se instalou a nostalgia se infiltrou a saudade desassossegou a angústia paralisou… ando… ando… ando… sem destino pela cidade à procura de aplacar a ansiedade que me invade… estou com medo de mim… não sei o que será de mim… almejo equilíbrio para mim… na praia de Nazaré contemplo o mar e peço as bençãos de Yemanjá!!! … Violeta Serena Lisboa, 20 de fevereiro de 2018 Foto: Jorge Valadas

o SoL dA PaNTeRA

o sol bonito que ele queria destruir é o astro rei brilhoso para todos num mundo imaginário de vidas concretas… o sol é o corpo celeste reluzindo entre montanhas e pedreiras com o fogo da justiça de Xangô… o sol é a estrela maior iluminando as garras da pantera negra e  fazendo o girasol bailar em nascentes e poentes… Violeta Serena Lisboa 16 de fevereiro de 2018 Para Zeza pelo encanto sem filtro com o cinema…

lEmbrAnçAs CaRNaVaLiZaDaS

carnavalizar… poetizar… brincar…  dançar… amar… é lembrança que samba na batida rufante do coração num marco de milhões no zero em passos que fervem na desordenação da estrada… é o colorido fantasioso na realidade áspera da quarta-feira inesperada…  são memórias das pontes sobre os rios abraçando o mar numa procissão dançante  saudando um galo da madrugada que canta sob o sol escaldante... são quatro cantos de encontros numa segunda de tambores agitados louvando a morte em tempos de vida… Violeta Serena Lisboa , 09 de fevereiro de 2018 Foto: Jose Fregel Para o carnaval do Recife que não sai do meu coração em qualquer margem atlântica.

02 dE FeVeReiRo

frio... vento... céu azul de sol desaquecido entre nuvens de algodão doce... uma fonte de água doce em queda d'água desenhada no tempo de outrora... é 02 de fevereiro em qualquer margem atlântica e as flores brancas são para enfeitar o colo acolhedor de Yemanjá... sigo as correntes das águas imaginárias que me guiam nas estradas... em dia de festa no Rio Vermelho encontrei uma fonte de águas paradas... Violeta Serena Lisboa, 02 de fevereiro de 2018