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Mostrando postagens de maio, 2018

cUIdAdO!...

o cuidado ás vezes não caminha ao lado… descuidar-se é regra numa vida de inútil entrega… cuidar-se é exercício de autoamor nesse mundo banhado em dor… cuidar-se  é ato de respeito no caos do desespero… cuidar-se é escutar o tempo nos oscilantes momentos… cuidar-se é louvar a candura da luz solar ao longe no mar… cuidar-se é ver a beleza das simples coisas independente das nossas forças…  Violeta Serena Belém, 20 de maio de 2018 

fIOs CeReBRaiS

  há fios soltos tecendo  bordados desequilibrados em ondas cerebrais a calmaria almejada nem sempre é acertada nas sombras do inconsciente caótico de tantos despropósitos... é preciso muito autoamor para cicatrizar as  chagas do desamor... é preciso muita serenidade para aceitar a prosperidade... é preciso muita delicadeza para lidar com as incertezas... é preciso muita paciência para alancar a sabedoria plena… Violeta Serena Belém, 26 de maio de 2018

cOrAgEm...

a coragem nem sempre é um artefato musealizado em mim... às vezes, falta-me coragem ela não se achega em mim escorrega pelos meus poros e se liberta de mim... fico então com os meus demônios-fantasmas crio verdades-inverdadeiras adoeço o corpo matéria no meu imaginário racional falta-me coragem para descobrir o que se abriga em mim não sei se quero enxergar para além do que o espelho me revela nem sempre acima do medo está a coragem... Violeta Serena Belém, 24 de maio de 2018

sEcUrA dE Si

o amor é atitude na  amplitude... incertezas  e nefastas emoções não apaziguam selvagens corações a secura de si rachou os poros de mim olho para trás e não peço "socorro" por não sentir nada sorrio um sorriso vadio sem o fogo de cadela no cio beijo as gotas de chuva respingando na cama enxuta e lavo com serenidade o desamor  que um dia acreditei ser ternura e não deslealdade...  Violeta Serena Belém, 08 de maio de 2018

tEmplO SaGRaDo

sou tua sendo minha… entrei naquele momento no qual aprendi a amar livremente sem pesos e sem medos… sem tropeços e sem relevos… passei anos esperando esse abraço de aconchego em meus devaneios… torço fervorosamente para que nada disso se perca e que a gente se mereça… sosseguei a alma abrandei as águas estou calma… aquietei o coração e desconstruir os signos frágeis da paixão hoje sei que o meu corpo é templo sagrado zelo por ele para ser amada no espaço… Violeta Serena Belém, 21 de maio de 2018

oCa

acordo oca por dentro na imensidão dos meus sentimentos miro a janela-aquário visualizando o céu-azul as minhas esperanças esvaecem como manteiga de garrafa e sinto o quanto meus olhos padecem escrevendo um diário qualquer ouvindo a louvação da Elza para “Exú nas escolas” vou pelas ruas rasgando as esmolas amorosas cruzando as encruzilhadas sem ofertar migalhas… Violeta Serena 18 de maio de 2018

cAIxAs GuaRDaDaS

abrir caixas guardadas é redescobrir memórias desinstaladas… é anunciar que o passado não retorna apesar da materialização histórica… é desvelar a liberdade em plenitude num presente imerso na finitude… é doar ao futuro o desapego constante aos entulhos gritantes… é simplesmente mirar as emoções ao redor e não ter mais dores de amor para curar sem pena e sem dó… Violeta Serena Belém, 07 de maio de 2018

gAngOrra

lá vou eu voar nos ares sem asas traçar desenhos de amor na tela das nuvens brincar de gangorra na turbulência dos ventos de Iansã mirar as águas de Yemanjá entre as frestas do morro salgado entrecortando um pão de rocha açucarado... Violeta Serena Belém, 10 de março de 2018

ouTRo dIa

outro dia escrevi um poema de desmedido amor na onda sonora da cor… outro dia escrevi um poema na imensidão amorosa descolorindo as nuvens rosas… outro dia escrevi um poema de amor profundo na insensatez tocável do mundo… outro dia escrevi um poema de amor amando a luz quente de paixões ardentes… Violeta Serena Belém, 01 de maio de 2018

cIrAndA VaZia

o oco do vazio me assombra quando meu corpo transborda de calafrios essa vida vazia entedia o dia-a-dia nessa estrada luzidia vou… sem rumo sem prumo sem resumo sem conjunto… e nessa ciranda sem roda fico parada buscando a concretude no vazio do instante me esvaindo na ausência da plenitude… Violeta Serena Belém, 01 de maio de 2018