descrédito
em débito profundo
na descrença sobre mim…
sempre soube da vigilância
constante
dos buchicos de corredores
na torcida para as falhas
na vontade da cobrança desmedida…
mas eu creio em mim
e
nas Yabás do meu Ori…
creio na minha capacidade
de escrita
porque escrevo
para alimentar a mim mesma…
creio na intelectualidade ancestral
reverberando em meu corpo negro…
creio no amor
as minhas crenças
num mundo humanizado na dor…
Violeta Serena
Belém, 29 de março de 2018
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