existo
no invisível
ato do átomo…
existo
na singela
fresta que resta…
existo
na inebriante
cor da dor…
existo
no dilacerante
medo do desespero…
existo
na nefasta
ciência da demência…
existo
na suave
brandura de ternura
existo
no recôndito
calor do amor…
Violeta Serena
Belém, 19 de março de 2018
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