existo
no invisível
ato do átomo…
no invisível
ato do átomo…
existo
na singela
fresta que resta…
na singela
fresta que resta…
existo
na inebriante
cor da dor…
na inebriante
cor da dor…
existo
no dilacerante
medo do desespero…
no dilacerante
medo do desespero…
existo
na nefasta
ciência da indecência…
na nefasta
ciência da indecência…
existo
na suave
brandura de ternura...
na suave
brandura de ternura...
existo
no recôndito
calor do amor…
no recôndito
calor do amor…
Violeta Serena
Belém, 31 de março de 2018
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