trago versos
nas pontas dos dreads
que se divertem
em meu corpo leve…
na concha da língua
burilo pérolas
sem rima e sem linha
todos os dias…
nos movimentos
dos dedos
desenho grafias
guardadas em segredos…
na existência de mim
formato palavras
para encontrar
lacunas
sem fim…
Violeta Serena
Belém, 11 de junho de 2018
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