lágrimas doces
de sodade
rolam na minha face
chegando ao canto da boca
para encontrar o canto
do Pantera no refrão de
«lapidu na bo»
ritmada ao bom feeling
da Sara-Sereia
que sabe dizer coisas bunitas…
enquanto os sons de Cabo Verde
nas Ilhas de Lisboa
se movem em mim
atlânticas agitações internas
criam enxurradas de emoções
desaguando no tejo
em dia de louvação a lua
na dispidida do semba
encontrando o fado
numa ladeira qualquer…
Violeta Serena
Belém, 05 de junho de 2018
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