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Mostrando postagens de junho, 2017

frAsE dE TeLeMóVeL

vou te dizer: não gosto da tua foto de capa que trazes belamente no ecrã do teu telemóvel… frases de efeitos não me comovem… fuga do pensar nesse mundo belo e cruel é devaneio… eu penso… eu existo… eu sinto… sinto com o meu útero… com o meu coração… e com o meu cérebro… penso com o meu corpo e a minha alma… me mostro nas palavras sagradas da poesia e vejo tudo com olhos de amor… amanhecendo em dia de verão com paisagem de inverno… Violeta Serena Lisboa, 25 de Junho de 2017

uMa SaíDa qUE mE SiRVa

f ogos… rojões… sardinhas… fumaças… manjericos… bandeiras coloridas… laços de fitas amarelas, verdes e vermelhas… cheiros cheirando à Lisboa… e eu ali revisitando roteiros passados na tentativa de materializar o meu futuro e lembrando que a Nadine Gordimer já disse: “o melhor tempo é o presente”… o que se passa comigo? aquele presente me entristecia… as lembranças daquele ontem intempestivo me angustiava… o porvir não será aqui e as lágrimas rolaram pela minha face ao ritmo de uma melodia pimbalina… o cenário cinematográfico de outrora continua intocável… mas eu não sou mais a mesma… ousei passar na porta do Querubim Cândido e ele não estava lá… queria lhe dizer que no dia anterior tinha visto e ouvido uma poeta que falava do amor… da vida… e da morte… e que nesse tempo de indiferenças de ti e de mim aprendi que não há um único amor nessa vida… isso eu aprendi, Querubim! … aprendi que desconstruímos amores que não nos fazem bem… e o amor que não faz bem é o que não tem recíproca…