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Mostrando postagens de dezembro, 2021

o BaiLe

  na dança da vida há descompassos nos ritmos dançados em duo... mas aprendi a bailar sozinha ao lado das notas sonoras desenhadas na melodia do vento... de passo a passo vou criando coreografias de aconchego para a pele protetora do meu corpo... fiz-te um convite para o baile imaginário, para talvez criarmos partituras de possibilidades... ensaiando conversas nos gestos da escuta... do cuidado... da atenção... o não retorno é poetizado mirando os grãos de poeira materializados nas folhas das mangueiras... em tempos de cólera, liquidez das emoções... amizades inconcretas e desgenerosidade humana, a poesia continua a melhor companhia... olho para o maestro da orquestra existencial e peço: - solta o som DJ porque a festa poética do viver a vida é finita! luZgomeS Belém, 14/12/2021