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Mostrando postagens com o rótulo plenitude

eSCRiTaS!...

para quem escrevo? por que escrevo? egocentricamente afirmo que escrevo para mim mesma… escrevo sempre mais e cada vez mais desde que li «A transformação do silêncio em linguagem e ação » da Audre Lorde… entendi que posso exterminar os silêncios criadores dos nódulos de mágoas através das minhas escritas… entendi a liberdade visceral das palavras… não tenho medo de me desnudar em letras de poesia… sinto a plenitude da minha existência escrevendo, porque na escrita sou eu mesm a… posso ser a mulher que eu sou traduzida em palavras de poeta: “é pura tempestade abrandada… é carinho em excesso e dureza acertada…” não escrevo para transformar o mundo e sim para transformar a mim mesma e viver um pouco melhor nesse mundo bruto… nesse mundo bagunçado e tão sem jeito… escrevo para aplacar a fúria da dor da humilhação e desumanidade… porque as mazelas da escravidão negra ainda reverberam em corpos negros como o meu, matando nossas crianças a caminho da escola... escrevo para de

sIlhUEtA dA CiDaDe

acordei respirando palavras em sonhos despertados descanso o olhar mirando a janela vitrine  e vejo  a silhueta da cidade envolta em sombras de sons as nuvens singelas alicerçam o teto celeste nesta manhã enquanto nos meus devaneios diurnos almejo encontrar uma plenitude atlântica em ruas de rios amazônicos... Violeta Serena Belém, 22 de junho de 2018