Entre o viado e a vagabunda existe um amor “… que não se pede e não se mede”… um
amor de encontro das cores e texturas… ela reluzente e intensa, ele leve e
lindamente dócil caminham de mãos dadas e abraçados pela cidade… sorriem…
dançam… divergem… trocam carinhos e confidências… aprendem um com o outro…
dormem juntos o sono terno que só pode ser experimentando e vivenciado com quem
se ama… Boemiamente se despem nas ruas da LiSÓtima de LuZBoa… Num trago e
outro expirando fumaça constatam o esvanecimento da vida… e nesse momento se
falam sem palavras e se sentem sem toque…
Violeta
Serena
Barcelona,
23 de dezembro de 2015
Para
o meu amor canário
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