Guardei a camisa não sua com o seu cheiro… o cheiro inebriante do
meu querubim cândido… o cheiro misturado ao meu em fugacidade do querer… o
cheiro da nossa intensidade lasciva… o cheiro da ternura simples do nosso encantamento…
o cheiro do seu corpo reavivando o meu… o cheiro do adormecer em plenitude… o
cheiro da aproximação e do afastamento de reencontro… o cheiro aflorado em
nosso olhar disfarçado de não sermos mais… o cheiro de ti existindo em mim…
Violeta
Serena
Lisboa, 02
de fevereiro de 2016
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