a chuva chove dentro de mim
relâmpagos de nostalgia
cruzam o céu da boca
vagando em terra plana
olho desesperadamente pela janela
numa via de sinais aleatórios
procuro o teu rosto
entre tantas caras desconhecidas
mas não te encontro
desejo um pedaço de ti
em mim
dilacero-me de saudade
as memórias de nós
não se vão
fico aqui
esperando-te
acompanhada dos aromas
das frutas
Violeta Serena
Belém, 14 de março de 2018
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