as águas barrentas
desaguam nas correntes
da saudade…
os barcos
além-rio
transitam nas lembranças
do meu eu
divagando em algum cais de pedra…
as fronteiras do meu imaginário
são atravessadas pela finitude
das minhas memórias marinhas…
sem olhar para trás
miro o horizonte das águas
na margem do asfalto…
Violeta Serena
Belém, 16 de março de 2018.
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