lendo um cálice de vinho
através do paladar
bebo poesia pelo olhar
esperando brotar o dia
ao lada da taça de grafias
contemplo a incerteza
do amanhã
com as minhas ideias vãs
escuto solitariamente
as histórias de outrem
sem a materialidade de ninguém...
Violeta Serena
Belém, 24 de abril de 2018
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