a coragem
nem sempre
é um artefato
musealizado em mim...
às vezes,
falta-me coragem
ela não se achega em mim
escorrega pelos meus poros
e se liberta de mim...
fico então
com os meus demônios-fantasmas
crio verdades-inverdadeiras
adoeço o corpo matéria
no meu imaginário racional
falta-me coragem
para descobrir
o que se abriga em mim
não sei se quero enxergar
para além do que o espelho
me revela
nem sempre acima do medo está
a coragem...
nem sempre
é um artefato
musealizado em mim...
às vezes,
falta-me coragem
ela não se achega em mim
escorrega pelos meus poros
e se liberta de mim...
fico então
com os meus demônios-fantasmas
crio verdades-inverdadeiras
adoeço o corpo matéria
no meu imaginário racional
falta-me coragem
para descobrir
o que se abriga em mim
não sei se quero enxergar
para além do que o espelho
me revela
nem sempre acima do medo está
a coragem...
Violeta Serena
Belém, 24 de maio de 2018
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