voltei
a mim!
mirando
arquiteturas
voltei a mim!
adentrando ao útero
adentrando ao útero
da
terra que me pariu…
voltei
a mim!
atravessando
a ponte suspensa
sobre
Paraguaçú…
voltei
a mim!
escutando
os tambores silenciosos
despachados
em cada esquina…
voltei
a mim!
penetrando
um pouso
de
palavras perdidas…
voltei
a mim!
na
coragem inquieta
de
aceitação do medo…
voltei
a mim!
gravando
na minha retina
a
densidade das águas seculares…
voltei
a mim!
nas
memórias esquecidas
do
Recôncavo que mora em mim…
Violeta
Serena
Salvador,
17/09/2018
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