diante
desse medo ... largada a esmo... cedo ao desespero do anseio que eu não sei porque
veio... não tenho resposta... fico exposta
saboreando a derrota da fantasia criada em longas datas... sinto-me como
se fosse nada... esmagada pela lembrança que não avança nessa terra insana...
escrevo sem respirar para não me matar por tanta vontade de te amar... ainda
não sei se resolvi dentro de mim esse negócio de amor por ti... sei que você
não pensa em mim... resolvi não insistir porque não quero sucumbir a um desamor
sem fim...
pousa a mão na minha buceta acariciando os pequenos e grandes lábios em forma de flor desabrochando entre os seus dedos à espera dos seus lábios... beija todas as terminações nervosas da minha buceta fazendo poesia terna com a sua língua nas paredes úmidas abrigantes do meu ponto [G] de amor... cheira toda à extensão da minha buceta, como se fosse pétalas de mistério, respira os segredos de mim guardados no meio das minhas pernas para ti... Violeta Serena Florianopólis, 29/12/2018 Foto: Maíra Zenun
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