as palavras...
não são propriedades de nós poetas
elas chegam de mansinho pelos rasgos das veias
nos rodeiam... nos emparedam... nos consomem... nos excitam com uma lambida no pescoço... um cheiro na nuca... um beijo molhado no meio das pernas...
as palavras...
elas sabem nos consumir em gozo... entrelaçam-se nas pontas dos nossos dedos... libertam-se na grafia do papel...
depois, se vão sem rumo linear
pelas estradas sem linhas de qualquer lugar...
não são propriedades de nós poetas
elas chegam de mansinho pelos rasgos das veias
nos rodeiam... nos emparedam... nos consomem... nos excitam com uma lambida no pescoço... um cheiro na nuca... um beijo molhado no meio das pernas...
as palavras...
elas sabem nos consumir em gozo... entrelaçam-se nas pontas dos nossos dedos... libertam-se na grafia do papel...
depois, se vão sem rumo linear
pelas estradas sem linhas de qualquer lugar...
Violeta Serena/luZgomeS
Belém, 25/07/2020
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