dedos
entrecruzam-se
afagando
a maciez das mãos
acariciadoras
dos olhos refletores
de
pedras seculares
nas
quais os pés de hoje caminham
rememorando
o passado que não passou
entre
um sorriso e outro
bocas
se abrem para fecharem-se juntas
línguas
exploram as trilhas
dos
céus internos
deixando
os fluidos presentes
grafarem
memórias nas brechas do tempo
para
nas voltas do mundo
um
retrato em sépia
ser
registrado numa esquina
de
encruzilhadas exuziníacas...
luZgomeS
Belém, 15/08/2021
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