na
dança da vida há descompassos nos ritmos dançados em duo... mas aprendi a
bailar sozinha ao lado das notas sonoras desenhadas na melodia do vento... de
passo a passo vou criando coreografias de aconchego para a pele protetora do
meu corpo... fiz-te um convite para o baile imaginário, para talvez criarmos
partituras de possibilidades... ensaiando conversas nos gestos da escuta... do
cuidado... da atenção... o não retorno é poetizado mirando os grãos de poeira
materializados nas folhas das mangueiras... em tempos de cólera, liquidez das
emoções... amizades inconcretas e desgenerosidade humana, a poesia continua a
melhor companhia... olho para o maestro da orquestra existencial e peço: -
solta o som DJ porque a festa poética do viver a vida é finita!
luZgomeS
Belém, 14/12/2021
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